VIDA LITERÁRIA NO BRASIL 1900 ( Brito Broca, José Olimpio Editora-5ª.edição, 2004.
Presença de Hugo de Carvalho Ramos.
No inicio do século 20 foi fundada no Rio de Janeiro, sob imensa expectativa, como relata Brito Broca, a boate Chat Noir cópia da similar existente em Paris. Foi um acontecimento! “Ia-se ao Chat Noir, como a um supremo prazer de arte” como afirmava o grande cronista e literato João do Rio - “ e a voz da pítia daquela Delfos recitava sonolentamente as Névroses de Rollimar e os trechos mais profundos de Baudelaire e Bruant”.
Olavo Bilac escrevia na Gazeta de Noticias que o Chat Noir “ia desmoralizar a morte” e concluía – “ já temos no Rio de Janeiro um lugar onde se pode, confortavelmente, rir da morte”.
Conclui-se que o lado boêmio dos fazedores da literatura daquela época freqüentava a tal boate.
A repercussão daquela casa de divertimentos, como não podia deixar de acontecer, extrapolou os limites da capital federal, como nos conta o autor de Vida Literária no Brasil 1900 – “Na velha capital de Goiás, naquelas distâncias do Brasil Central, ainda encontrávamos, em 1911, um bar com essa denominação. É o que verificamos na correspondência familiar do escritor goiano Carvalho Ramos, apensa ao volume de suas Obras completas. Em carta à irmã, datada de 24 de maio daquele ano, escrevia ele: “ Este é o modo de viver sensato, natural, na opinião de todos, de um rapaz desocupado ou de um estudante em férias: beber qualquer droga inferior que seja no Chat Noir”.
Hélio Moreira
Cadeira 24
No inicio do século 20 foi fundada no Rio de Janeiro, sob imensa expectativa, como relata Brito Broca, a boate Chat Noir cópia da similar existente em Paris. Foi um acontecimento! “Ia-se ao Chat Noir, como a um supremo prazer de arte” como afirmava o grande cronista e literato João do Rio - “ e a voz da pítia daquela Delfos recitava sonolentamente as Névroses de Rollimar e os trechos mais profundos de Baudelaire e Bruant”.
Olavo Bilac escrevia na Gazeta de Noticias que o Chat Noir “ia desmoralizar a morte” e concluía – “ já temos no Rio de Janeiro um lugar onde se pode, confortavelmente, rir da morte”.
Conclui-se que o lado boêmio dos fazedores da literatura daquela época freqüentava a tal boate.
A repercussão daquela casa de divertimentos, como não podia deixar de acontecer, extrapolou os limites da capital federal, como nos conta o autor de Vida Literária no Brasil 1900 – “Na velha capital de Goiás, naquelas distâncias do Brasil Central, ainda encontrávamos, em 1911, um bar com essa denominação. É o que verificamos na correspondência familiar do escritor goiano Carvalho Ramos, apensa ao volume de suas Obras completas. Em carta à irmã, datada de 24 de maio daquele ano, escrevia ele: “ Este é o modo de viver sensato, natural, na opinião de todos, de um rapaz desocupado ou de um estudante em férias: beber qualquer droga inferior que seja no Chat Noir”.
Hélio Moreira
Cadeira 24
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial